7 estratégias arquitetônicas que ajudam a vender mais
17 de maio de 2021Tempo de leitura: 3 minutosSim, a arquitetura pode ser uma poderosa aliada para impulsionar o movimento e as vendas do varejo. Da iluminação até o posicionamento de uma mesa, tudo é uma conexão planejada, que pode ser usada estrategicamente para aumentar o faturamento do estabelecimento. Confira:
1. FACHADA DA LOJA
Principal cartão de visitas de uma loja, a fachada exige atenção especial dos arquitetos. É preciso que tudo esteja de acordo e equilibrado: a padronização das cores, os materiais utilizados, o conceito, a transparência que dará uma visão panorâmica para o interior da loja. Afinal, quem passa em frente a um varejo é inicialmente atraído pela fachada, mas só entrará na loja se conseguir olhar o que há dentro.
2. CIRCUITO DE EXPERIÊNCIA DENTRO DA LOJA
É feita pela união da arquitetura com o visual merchandising (VM), traçando os caminhos que os consumidores farão dentro do estabelecimento. Exemplo: a maioria dos clientes costuma entrar e virar para o lado direito. Com isso, a estratégia é colocar os principais produtos nessa direção e em um ponto focal para permitir a interação do cliente com os produtos.
3. ORGANIZAÇÃO DO LAYOUT INTERNO (MOBILIÁRIO)
Garantir a boa circulação do cliente é fundamental para o sucesso de qualquer comércio. Alinhar os caminhos e planejar toda a visualização de produtos conta muito para manter o cliente na loja por mais tempo. Por isso, recomenda-se ter diferentes mobílias para expor os produtos: um móvel mais alto, um espaço para pendurar o que se quer vender. O pensamento de “onde” expor cada produto é importante.
4. ILUMINAÇÃO
Se há luz, há direcionamento. É essencial apostar na iluminação do ambiente e direcioná-la aos produtos da loja. Também é fundamental pensar na combinação das cores das paredes e móveis com essas luzes, bem como nos reflexos das mesmas nos vidros que existam no ambiente. Se há um produto exposto na cor branca, podemos usar um tom amarelado para sobrepor. As luzes indiretas também se destacam para equilibrar a harmonia dos tons.
5. COR DO ACABAMENTO (INTERNO E EXTERNO)
Mesmo quem não é formado em arquitetura sabe que o acabamento é o toque final para dar forma e a beleza a qualquer ambiente. Por isso, a escolha das cores deve ser feita com cautela. Na parte externa, a cor deve despertar a atenção. Um detalhe para o diferencial. Na parte interna, as tonalidades precisam ser mais básicas: branco, bege, palha etc. É difícil ver lojas muito coloridas internamente pois a cor intensa pode desfocar a atenção ao produto.
6. FUNCIONAMENTO DO FLUXO INTERNO E EXTERNO
Nesse ponto, o arquiteto não se preocupa tanto com a estética da loja, mas sim na logística. No lugar em que será feito o estoque da loja, por exemplo. É preciso prever espaços para organizar os produtos, fazer um gerenciamento de onde irá ser realizado a carga e descarga de mercadorias etc.
7. POSICIONAMENTO DA COMUNICAÇÃO VISUAL
Saindo um pouco do escopo da arquitetura, o varejista precisa sinalizar bem sua loja, com placas e cartazes que facilitem a experiência do cliente. É preciso equilibrar essa comunicação ao projeto arquitetônico de forma estratégica, para que a locomoção no espaço seja fluida e intuitiva.