Qual o futuro dos shoppings centers?
27 de fevereiro de 2014Tempo de leitura: 2 minutosTendências internacionais, sobretudo norte-americanas, apontam para mudanças na arquitetura tradicional dos shoppings centers. Aqueles prédios fechados e projetados como caixas-fortes já estão ficando no passado!
Se antes a regra era não ter janelas nem áreas que distraíssem o consumidor, agora a tendência aponta para a construção de shoppings como espaços que estimulem a convivência e proporcionem experiência aos frequentadores. Áreas verdes, espaços de entretenimento e atividades alternativas estimulam a frequência da nova mentalidade do público que, cada vez mais, busca locais para conviver, se encontrar com os amigos e familiares e, consequentemente, consumir.
Alguns líderes de empresas privadas dos Estados Unidos afirmam que desde 2006 não são construídos shoppings fechados em seu país e que aqueles que não se reinventarem nos próximos 15 anos irão ter sérios problemas.
A tendência visa à permanência duradoura do cliente no shopping e nos pontos de vendas. “Hoje o mercado está se consolidando. As redes de lojas estão aumentando em número e complexidade. O que mais o mercado exige é que o padrão de projeto seja mantido para ganhos de produtividade, redução de custos e força da marca”, comenta Vera Zaffari, arquiteta e diretora do escritório VZA|Vera Zaffari Arquitetura.
De acordo com a empresária, outro fator relevante é o impacto do universo digital e das novas tecnologias no setor varejista, o qual pode colaborar para experiências únicas e memoráveis em vendas, projetos e faturamentos. Portanto, estar atento às novidades do segmento aplicadas à arquitetura comercial é um ponto relevante aos empresários e arquitetos.